terça-feira, 24 de novembro de 2015

Mãe de Baby e Mãe de Bel

Parece a mesma mas não é!!!!
Assim como a mãe dos meninos é diferente a mãe das meninas também é!

Cada filho é diferente e isso requer que sejamos diferentes em alguns pontos também, ao longo desses 10 anos de maternidade consigo enxergar as minhas mudanças como mãe e como pessoa, aprendemos e mudamos isso é fato, porém a distância entre as meninas é a maior entre um bebê e outro nessa casa, por isso a pessoa que foi mãe da Baby é uma pessoa muito diferente da que é mãe da Bel.

Quando Baby nasceu, eu tive o meu primeiro "bebezinho", ela era a miudeza em pessoa, a gestação dela foi bem tranquila, ela se mexia bastante e eu tinha certeza que estava bem, não tinha pressa para que nascesse, tanto que foi a que ficou mais tempo em meu ventre. Além disso demorei para confirmar que era uma menina, simplesmente porque ela não quis mostrar.

E eu tive a minha primeira menina, nascida após dois meninos, tudo novidade, tudo cor de rosa (literalmente), Baby não era fã de mamar, mas foi amamentada até os 11 meses, acordava de quatro e quatro horas mamava e retornava dormir, com quatro meses dormia no quarto dela.
Foi o bebê que mais demorou para sentar, engatinhar e andar aqui de casa, isso porque gosta de economizar energia mesmo, até hoje é pacata e delicada.
Como mãe dela eu me sentia realizada e tranquila, ela quase nunca adoeceu, embora teve o zóster que me assustou muito, sempre teve boa saúde e foi fácil de lidar.

A mãe da Baby era uma mulher segura em todos os aspectos, experiente na maternidade e ainda experimentando o que a vida tem de melhor, comecei esse blog sendo a mãe da Baby, retornei aos estudos, que mulher incrível era a mãe da Baby.

Quando descobri que estava grávida da Bel meu chão sumiu, a mãe da Baby, aquela mulher forte, decidida que fazia e acontecia caiu por terra quase que no mesmo momento que leu o positivo.
Gestação mais complicada, alguns porquês sem resposta e assim nasceu Bel e a mãe dela.
A mãe da Bel ainda é meio perdida, ainda não se encontrou, ainda ter medo de não dar conta, de não ser o suficiente.
Durante a gestação o medo era constante, assim como a ansiedade de saber se ela estava bem, se nasceria bem, Bel se mexia bastante também, isso por instantes me tranquilizava...
Foi o maior dos bebês dessa casa, nasceu enorme e vistosa, esperta, mama muito, dorme bem. Seu desenvolvimento é rápido e grande assim como ela, decidida e expressiva.

A mãe da Bel é temerosa, resiliente e paciente, mas totalmente sem foco e cansada. Uma pessoa totalmente diferente do que fui e do que quero ser, alguém que vive um dia de cada vez, com medo de planejar, de caminhar.
 Embora isso não tire o brilho do que é ser "mãe de Bel", porque ser mãe de Bel é emocionar-se todo dia, ter um momento mágico sempre, tem o sorriso, o amor que inunda e isso , ahhh isso não é muito diferente do que ser "mãe de Baby".

Me alegram o dia e aquecem o coração!




segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Especial Gestante - Quando chega o positivo

Eu nunca aguardei um positivo, não ficava na neura para engravidar, nenhum dos quatro filhos foi realmente programado.
São amados e queridos mas a programação que muitas mulheres fazem mudando seus hábitos para engravidar eu nunca fiz.
Mas mesmo programando, ainda surgem algumas dúvidas e medos após o positivo. Eu descobri cada gestação de um jeito, o Adrian foi ouvindo o coração, (já estava com quase 20 semanas), Bj descobri com um exame de sangue, Baby foi durante uma ecografia e Bel com teste de farmácia.
 E então o que fazer e como nosso corpo fica?

O primeiro passo é consultar um ginecologista obstétrico, ele irá pedir exames em todas as fases da gestação e irá acompanhar o desenvolvimento da gestação, ele deverá ser alguém em quem confie, pois isso será fundamental para a sua tranquilidade durante a gravidez.

Após os resultados dos exames ele poderá ou não inserir algumas vitaminas para seu consumo, geralmente até o final do terceiro mês eles prescrevem ácido fólico, ideal para formação dos ossos, e depois do sexto mês o sulfato ferroso pode entrar em cena para que suas reservas sejam preenchidas.

Confesso que só tomei agora na gestação da Bel, antes nunca foi receitado nada, então fiquem tranquilas caso não solicitem isso para você.

O início da gestação é um momento de cuidado, seu corpo está recebendo uma nova condição, podem  enjoos frequentes, principalmente pela manhã, eu tomava água com limão, consumia frutas geladas, sopas de legumes mornas e procurava não encher demais o estômago e nem deixá-lo vazio, na gestação da Bel tive que tomar um remédio contra enjoo, pois estava desidratando, converse com o médico caso sinta-se muito fraca.


Alguns outros sinais que o corpo dá:
Bexiga: o aumento de vontade de urinar é normal principalmente no primeiro trimestre e no final da gestação;
Cabelos: durante a gravidez podem ficar mais grossos e brilhantes, após o nascimento por conta dos hormônios podem cair, depois de um certo tempo eles voltam ao normal;
Coração: geralmente aumenta uns 15 batimentos por causa do esforço do corpo;
Pés: inchaço nos  pés e pernas são comuns principalmente nos últimos meses, deitar com as pernas elevadas ajuda muito;
Seios: aumentam de tamanho e de sensibilidade, não é necessário passar nada.

O que não devemos fazer?
*Pintar os cabelos ou fazer progressiva;
*Fumar, isso aumenta o risco de aborto e de má formação;
*Usar qualquer medicamento sem prescrição;
*Tomar sol sem protetor solar.

Esse momento será único, mesmo que nem sempre seja fácil, a boa notícia é que assim que seu bebê nascer não lembrará com tanta intensidade.
Procure conversar com quem te faz bem e evitar pessoas negativas nessa fase, ficamos muito sensíveis e sugestionáveis.

E parabéns!!!

Semana que vem irei colocar sobre as atividades que podem te acompanhar durante a gravidez.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Introdução Alimentar aos 6 meses

É minha primeira vez...
Embora Bel seja minha quarta filha é a primeira vez que começo a introdução aos seis meses, há quase 10 anos eu comecei a introdução do Adrian com três meses e meio, eu precisava voltar ao trabalho e ele tinha na minha opinião que saber comer sem mim, fiz uma introdução de acordo com orientações da pediatra, e assim foi com todos.
Aos três meses e meio ele começou com suco de uma laranja lima, banana maça ou prata, meia maça argentina ou um quarto de mamão papaya. Além de papinha e mingau de maisena, mas era apenas nos momentos em que estava com o pai e a vó, quando eu estava em casa ele mamava leite materno em livre demanda, apenas aos seis meses começamos com as papas salgadas devido ao desempenho renal não deve-se oferecer nada com sal antes dessa idade.

A introdução pode ser estressante em muitos aspectos para a mãe e para o bebê. Primeiro porque o bebê não sabe comer, sabe apenas mamar e o mecanismo é diferente, segundo porque nem sempre a mãe sente-se segura em como e o que oferecer para o bebê.


Eu percebi que quanto mais tarde a introdução mais efeitos ela tem, a dificuldade foi e está sendo maior, ela ficou irritada até "aprender" comer, percebeu que quando se alimentava mamava menos e isso fez da hora da alimentação uma encrenca.


Sempre fiz a introdução com papas processadas e dando talos de verduras, pedaços de cenoura, de maça para que eles pegassem e chupassem. Quando ela começou a comer fui introduzindo pedacinhos, a papa processada misturada com pedaços, agora após um mês ela já come as coisas amassadas.


Dicas importantes:

*reconheça os sinais e estabeleça os melhores horários, se o bebê estiver com sono por exemplo, vai preferir mamar;
*dê o mesmo alimento por três dias seguidos e observe, variações de humor, funções do corpo aparecerão e é importante você saber o que acontece quando consomem determinados alimentos;
* paciência até os 8 meses a quantidade de 3 á 5 colheres de sopa é uma quantidade aceitável para duas refeições.
* faça aos poucos e procure que seja um momento interativo e tranquilo a hora da alimentação;
*procure levar o bebê junto enquanto prepara o alimento, conversando e explicando a importância de comer, eles entendem tudo.
* não force, não há necessidade de forçar a alimentação em um bebê de seis meses que ainda mama, eles precisam de tempo para assimilar que o esquema tá mudando;
*ele ver você e demais pessoas comendo é de grande ajuda, exemplo sempre é uma forma ótima de ensinar.

Aqui comecei com o lanche da manhã e o lanche da tarde, e mama em livre demanda.

Depois acrescentei almoço e por último janta, estava sendo um martírio, ela ficava irritada toda vez que ia comer, por isso agora dou apenas almoço e uma fruta no final da tarde, tem dias que dou uma fruta pela manhã depende da hora que ela acorda. Bel ainda mama muito leite materno e vamos devagar, uma hora ela irá comer, com fé que vai, risos.

Bem segue o prato que ela deverá comer até os oito meses, achei bacana porque tem os alimentos que podemos substituir,

Verduras: Acelga, agrião,aipo,alface,almeirão,brócolis,chicória,espinafre,couve, couve-flor,mostarda, repolho, rúcula.
Legumes: cenoura,beterraba,abobrinha,abóbora,pepino.

Sugestões de papinha salgada:

batata+couve+carne moída
arroz+lentilha+cenoura+carne bovina
polenta mole+folhas verdes+feijão
macarrão+abobrinha+ovo
polenta mole+repolho+frango desfiado
mandioca+cenoura+carne moída
arroz+espinafre+feijão+fígado bovino
arroz+cenoura+feijão amassado

Todos os alimentos devem ser frescos e cozidos com sal e óleo moderado e bem temperadas.

Ao invés de suco eu ofereço água filtrada, acho água essencial para a manutenção do corpo, Bel toma apenas em copo, vai de acordo com cada criança, geralmente ela bebe uns 50 ml por dia.
Feijão, eu dei primeiramente só o caldo, depois processei os grãos e agora já estou somente amassando, cada dia é um dia, não se cobre se o bebê não comer todo dia muito bem, isso é gradativo e relativo.
Com persistência e dedicação eles aprendem comer de tudo, a fase de escolhas é um pouco mais para frente, e só podemos dizer que realmente nosso filhos não come algo após 10 tentativas no mínimo.

Espero ter ajudado e estamos aqui firme na luta por uma boa alimentação.



quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Artesã? Sim, senhor!

E de repente minha vida ficou de ponta cabeça, meus planos mudaram e minhas prioridades mais ainda, eu me vi sem chão por um instante, mas sou teimosa e sonhadora,
Minha Bel chegou há quase nove nesse mundo e somando o tempo em que éramos a mesma pessoa já passa de um ano e meio...
Eu há três anos decidi investir na minha carreira de professora, sim com quase trinta anos e três filhos voltei para a faculdade, consegui emprego e estava bem feliz da vida com minha vida programada.
Fiquei grávida e ainda não conclui a faculdade, por escolha resolvi que iria fazer algo em casa, ao longos dos meus anos de maternidade já fiz muitas coisas, porém nada muito planejado e eu criava desculpas para não seguir em frente, dentre as coisas que fiz, a que de longe me rendeu mais foi salgado para fora, (logo gravarei um vídeo ensinando, muito útil para a aniversário) porém obtive sucesso também com sabonetes e bijuterias.
Eu tento equilibrar a maternidade com a vida profissional e confesso que é muito difícil, não impossível mas exige uma incrível força de vontade. Admiro muito as mães que escolhem trabalhar fora, porque é muito pesado.
No final da gestação da Bel, eu comecei trabalhar com feltro e tecido. Sempre gostei de artesanato e me empolguei com os feltros por ser fácil de trabalhar e não ser muito caro, fiz muitas peças para uso, para doar e comecei vendendo principalmente para minha mãe. Bel nasceu e eu fiquei no dilema de inscrevê-la ou não em uma creche, voltar ou não para a faculdade, trabalhar fora ou não. Decidi que iria tentar, lá no fundo do meu coração eu sabia que era isso que eu queria, mas que assim como a mãe que trabalha fora seria uma atividade puxada, "quase sobre humana", mas estava decidido pelo menos para mim, que não ficaria longe da Bel nesse primeiro ano, conversei com o marido e entendo como é puxado e preocupante para ele cuidar das despesas sozinho. Eu comecei a ler sobre como prosperar os negócios, confesso que ainda não coloquei a metade das ideias em prática pois tenho medo de não dar conta.
Criei duas fanpages no facebook, um blog e um canal no youtube ( eu e essa minha mania de tentar abraçar o mundo) sobre artesanato, Posso dizer que desde maio eu tenho tirado de lucro o que eu acho que já é um bom começo.Fiz de tudo um pouco, babadores, sapatinhos, capas de caderneta de vacina, case de celular, bonecos, enfeites, lembrancinhas e chaveiros.
Fiz duas apostilas, porque gosto mesmo é de ensinar, pretendo fazer mais muitas com valores acessíveis, porque é caro viu, embora tenha muita coisa free  na internet não são todas as pessoas que conseguem fazer só de olhar e quem tá começando não tem muita grana, porém essas caras vale a pena como investimento quando já está lucrando.

Bem, passei aqui para contar dessa nova fase da minha vida, o blog fez quatro anos agora em julho e tava abandonado, mas eu amo muito esse cantinho e não posso me desfazer dele.
Além do artesanato, tenho ajudado muitas mães em particular e pretendo continuar ajudando, até criei um grupo no facebook, o Mãe da Hora responde. (Entrem lá)

Além das apostilas e aulas quero me especializar em brinquedos pedagógicos, sinto muita falta de coisas simples para brincadeiras, então logo provavelmente colocarei uma lojinha dessas artes legais por aqui, vou deixar os links para quem quiser seguir minha parte artística.



Fanpage com dicas: Descomplicando o Artesanato
Fanpage com meus trabalhos: Artelier da Cynthia
Blog com dicas, passo a passo e moldes: Cynthia Descomplica
Canal no youtube com aulas e dicas: Cynthia Descomplica

sábado, 15 de agosto de 2015

Como conseguir comer com três filhos e um bebê?

Olá pessoal!
Assim que os filhos nascem a  nossa alimentação que antes era calma e tranquila passa ser um desafio, porque parece que os bebês tem um dispositivo e assim que sentamos á mesa para comer eles choram, e ninguém tem a capacidade ir pegar para que você possa comer sua comida em paz, porém os olhares te fuzilam se você simplesmente deixa o bebê chorando enquanto faz algo que "nem é tão essencial" como comer.

É claro que se você é uma mãe de primeira viagem as chances de deixar o pequeno chorando para terminar de comer são mínimas, confesso que a Bel já chorou para que eu pudesse terminar a minha garfada, mas isso nem é o problema quando tem alguém junto,  se você estiver sozinha em casa é que o bicho pega e não tem para onde correr o jeito é se adaptar para que não morrer de fome.

O problema maior nem é comer em si e sim o fato de ter que preparar o alimento, aqui em casa durante a primeira semana após todos os partos o maridon fez a comida fresca para que eu seguisse a dieta, depois disso durante os dias seguintes até completar a quarenta ele fazia a refeição no horário que estava em casa, isso ajudou no quesito alimentação boa para a uma boa amamentação, além de que nos primeiros dias o bebê dorme relativamente bem.
Foto retirada do face.

Quando acabou a dieta, eu me vi só tendo que programar a alimentação de 4 pessoas ( eu e os três pequenos) por mim comeríamos miojo e pão com linguiça o ano todo, risos.

Então eu fui montando um plano. Para cada filho a mais e cada fase diferente precisei me adaptar (continuo achando que resiliência é a chave do negócio) e montar uma rotina, ô palavrinha chata essa tal rotina, mas temos que usar quando nos tornamos mães, ainda mais quando temos mais de um filho.

Hoje em dia a coisa funciona, mais ou menos assim:
Faço café assim que acordo para arrumar os meninos que vão para a escola as 7h15 e retornam as 17h15, nesse momento consigo comer alguma coisinha, geralmente a Bel está dormindo o que me dá uns minutos para tomar um café quentinho.
Perto das 9 da manhã eu preciso preparar o café para a Baby, Bel se não acordou ainda logo acordará para mamar, mas aproveito e tomo mais um cafézinho com a Baby, assim guardo uma reserva caso o almoço não saia na hora, ou na hora do almoço Bel resolva não querer me largar (não é sempre, mas acontece).
Então lá pelas 11h eu começo preparar o almoço em uma quantidade que sobre para a janta, assim quando os meninos chegarem ficará apenas uma carne ou uma saladinha para fazer... Isso garante que eles não fiquem sem caso a Bel resolva que não quer ficar no carrinho, nem no conforto e nem com nenhum dos irmãos, é eu tenho algumas opções mas nem sempre funcionam.
Meio dia eu coloco o almoço, geralmente consigo comer ele quente pois entre uma panela e outra  tento fazer a Bel dormir.
Durante a tarde eu como frutas e/ou biscoitos com a Baby, e lá pelas 16h30 eu penso no café da tarde, que será servido quando os meninos chegarem, nesse horário ou Bel está dormindo ou é a hora da tv.
A noite ela gosta de participar da hora da janta, mas nos dias que não dormiu bem a tarde faço ela dormir para assim preparar o que falta do jantar, dessa forma consigo comer bem sossegada.
Lembrando que a Bel já tem seis meses o que torna tudo um pouco mais simples, pensando bem nem tanto já que agora a coisa tá toda bagunçada por conta da introdução alimentar dela...

Mas realmente consigo comer com a rotina pré organizada?
Ela nem sempre funciona como deveria, o importante é não se cobrar, quando não conseguir comer a sua comida quentinha, coma uma banana, tome um iogurte, um club social, só não vale ficar com fome principalmente quando amamenta e é bom tentar não pirar.
 Aprender comer com o bebê no colo ajuda para os piores dias, ou ainda comer balançando o carrinho com o pé não deixa de ser uma alternativa para os dias em que a rotina não funcionar como deveria, façamos como os frequentadores do AA, um dia de cada vez, e vençamos!!!!!

Até mais!