Eu fui criada pelos meus pais e meus avós. E minha mãe e minha vó tinham um jeito bem parecido de educar e ensinar, então os valores passados pelas duas são praticamente os mesmos.
E os valores são união da família, honestidade, integridade e trabalho. A família vem sempre em primeiro lugar, desde de reuniões natalinas e bolos de aniversários, o importante é estar presente e compartilhar da vida dos familiares.
Eu não vejo isso na família do meu marido e então as opiniões divergem e haja jogo de cintura da minha parte para que eu consiga que ele entenda o significado que a família tem para mim.
Lembro quando noivamos, e que foi o primeiro natal que ele passou com a minha família, a gente trabalhava e fomos comprar uma lembrancinha de natal para todos, os olhos do meu marido brilhavam e ele se divertiu muito na hora de escolher e embalar cada presente, nesse momento percebi o quanto era novo para ele aquele mundo de união. Ao longos desses quase oito anos juntos fui percebendo que esse "estar junto" não era algo comum na vida dele. Meu sogro era caminhoneiro e nunca estava presente em datas festivas, minha sogra até hoje viaja e fica vários meses fora, e não importa se tem algum aniversário por aqui ou não.
São coisas pequenas mais que dentro da família ganham grandes proporções.
Minha mãe sempre nos deixou um caminho livre em relação a religião, minha vó também , já meu marido foi obrigado a frequentar escolas dominicais e ir á igreja todos os domingos, isso até uns 16 anos, não porque realmente gostava e sim por obrigação, tanto que atualmente ele não vai a igreja nem amarrado.
Na minha casa sempre que estávamos todos reunidos as refeições eram e ainda são feitas , com todos sentados á mesa, coisa que na casa do meu marido acontecia mais quando o meu sogro chegava de viagem.
Uma coisa que me chamou a atenção quando comecei a realmente conviver com ele era o fato de ele nunca comer toda a comida que colocava no prato , nossa, na minha casa isso não era permitido não! Não é bonito desperdiçar comida enquanto tanta gente passa fome, mais quando casamos percebi que minha sogra nunca comia tudo o que colocava no prato e até hoje é assim.
E esses são alguns exemplos das diferenças entre uma criação e outra, que fazem a gente ter de acertar os ponteiros, onde cada um tem de ceder um pouco.
Eu trabalho desde de os 17 anos, e sempre comprei as minhas coisas, já meu marido com seus 27 anos ainda recorria a mãe quando precisava de algo, não que eu ache errado, porém temos de crescer e o fato dela dar tudo á ele , fez com que ele demorasse mais para amadurecer, isso quase custou o nosso casamento, pois um dos meus valores é trabalhe duro para conquistar as coisas e meu querido esposo demorou para entender isso já que com quase 30 anos ainda tinha tudo na mão.
Eu quero algo diferente para os meus filhos, não que meus valores sejam corretos e os dele não, mais preciso dar valores para meus filhos, de união, honestidade e trabalho que acho que são fundamentais em nós seres humanos.
Então, eu acho que eu também fui criada com valores bem diferentes pelo meu pai e pela minha mãe..
ResponderExcluirPara o meu pai, o estudo vinha em primeiro lugar, eu não fazia nada dentro de casa, pois ele fazia questão de fazer tudo, tudo tudo, comida, lavar, passar, arrumar...
Isso pra eu nao ter desculpas pra nao tirar boas notas, jka minha mãe me mostrava o valor do trabalho, e dizia que se a gente bagunçasse teria de arrumar....
Esse é só um dos pontos, o fato é que a gente tem que escolher quais valores queremos seguir e achamos corretos, e passa-los pra frente...
Acho lindo o ato de sentar numa mesa todos juntos pra faszer uma refeição...
E de respeitar a família, até porque meu pai, e ninguem da familia dele foram ao meu chá de bebê, isso me deixou bem triste, ja da parte da minha mãe,ela foi, passou pouco tempo e foi embora..
Mas pelol menos marcou prensença neh??
então...
falei de mais, bjO
É engraçado isso de valores conflitantes, as famílias de meu pai e de minha mãe também são assim, diferentes... Os irmãos da minha mãe são super unidos, calorosos, amorosos, os do meu pai, só a graça rsrs... Não são muito amorosos ou grudados em compensação são mais verdadeiros uns com os outros e são independentes, se viram, acho que nós somos híbridos dessas duas famílias. Seus filhos também...
ResponderExcluirEu sou independente, pago minhas contas não recorro a meu pai e nem posso ele não é acessível nesse ponto, eu gostaria muito de ter de vez em quanto essa assistência financeira... Enfim, espero que seus pimpolhos herdem o melhor das duas famílias!!!